Barragem transborda em Congonhas; técnicos estão no local para avaliar estrutura, que não se rompeu

Da Redação
22/12/2019 às 21:19.
Atualizado em 05/09/2021 às 23:07
 (Eugênio Moraes/Arquivo )

(Eugênio Moraes/Arquivo )

Técnicos da Agência Nacional de Mineração estão em Congonhas, na região Central de Minas, neste domingo (22), para avaliar a barragem de Josino, da empresa Ferro + Mineração S.A, que transbordou na última sexta-feira (20). As informações foram divulgadas pela própria ANM.  De acordo com a agência, uma forte chuva atingiu a cidade por volta das 16h de sexta e durou cerca de uma hora e meia. Com o volume aumentado, o material acumulado na barragem vazou, lançando sedimentos de mineração a jusante. Mas a estrutura não se rompeu, garantiu a ANM.   Construída pelo método a jusante, a barragem tem 16,6 mil m3, 9 metros de altura e está classificada dentro da Política Nacional de Segurança de Barragens, com categoria de risco baixo e dano potencial associado médio.  "A empresa Ferro + Mineração S.A, responsável pelo empreendimento, enviou à ANM, no último dia 30 de setembro a Declaração de Condição de Estabilidade e, segundo extrato de inspeção regular enviado em 05 de dezembro, a barragem não possuía anomalias", esclareu em nota a ANM. Por meio de nota, a empresa informou que a "estrutura não é uma barragem e sim um dique de contenção de sedimentos, de baixo risco, que continua operante e intacto, ou seja, não houve rompimento. No entanto, o volume de água excedente passou pelo vertedouro e foi direcionado para a galeria da BR-040 que não conseguiu dar a devida vazão, alagando momentaneamente a entrada da empresa e a própria rodovia a jusante". Ainda conforme a empresa, "o alagamento foi por um curto período de tempo e não afetou a captação da água que abastece o bairro do Pires, na cidade de Congonhas, localizada em outra bacia".  A Ferro+ Mineração informou que não utiliza Barragem de Rejeitos e que 100% dos rejeitos gerados no processo produtivo são empilhados a seco. Outra barragem É na cidade de Congonhas que fica uma das maiores barragens em área urbana do país, a Casa de Pedra, da CSN Mineração, que não registrou nenhum problema por causa da chuva de sexta. Em novembro, moradores do entorno da Casa de Pedra ficaram apreensivos por causa de um tremor de terra de magnitude 3,2 na escala Richter. A principal preocupação era que o abalo tivesse afetado, de alguma forma, a estrutura, podendo provocar seu rompimento Na ocasião, a CSN Mineração informou que o tremor não tinha causado nenhuma anomalia na estrutura. Técnicos da Agência Nacional de Mineração (ANM) vistoriaram a barragem e também descartaram qualquer irregularidade. Leia mais:
Em reunião, moradores de Congonhas discutem segurança de barragem e mudança de residências
Após tremor de terra, moradores de Congonhas relatam temor de rompimento de barragem

   

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por