Bola vai a juri popular pela morte de um carcereiro em 2000

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
06/07/2016 às 15:52.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:11

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, condenado a 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio será julgado nessa quinta-feira (6) pela morte do carcereiro Rogério Martins Novello, ocorrido em maio de 2000. O ex-policial foi absolvido do crime em novembro de 2012, mas o Ministério Público recorreu, e a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou que o réu fosse submetido a novo julgamento.

Em setembro de 2015 o júri foi remarcado para março deste ano a pedido da defesa e após parecer favorável do Ministério Público. A sessão marcada para este ano foi adiada para o próximo dia 7 devido à nulidade do depoimento da testemunha E.M., que é deputado federal e foi ouvido em Brasília.

Para o julgamento de amanhã serão ouvidas seis testemunhas, três de acusação e três de defesa. Duas testemunhas já foram ouvidas por carta precatória, o irmão da vítima e o deputado federal, com um advogado nomeado para acompanhar o depoimento na capital federal.
 
Assassinato

Segundo denúncia do MP, o ex-policial foi quem atirou contra o carcereiro em 2000, na porta do estabelecimento comercial onde trabalhava, no bairro São Joaquim, em Contagem. No dia do crime, a vítima estava dentro de um veículo. Ainda conforme o MP, o homicídio foi encomendado.

Além disso, foi argumentado que dados do processo revelam que o réu teria estreitado o local de trabalho do carcereiro na tentativa de identificar sua vítima. O ex-policial foi reconhecido em 2010 pela irmã da vítima, que presenciou o crime. Ela o identificou como o responsável pela morte do irmão depois que viu sua imagem sendo veiculada em diversas emissoras de TV e em jornais pelo envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno.

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