'Cartãozinho de plano de saúde não é vacina', alerta Kalil sobre festas de fim de ano em BH

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
18/12/2020 às 12:16.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:20
 (Maurício Vieira/Hoje em Dia)

(Maurício Vieira/Hoje em Dia)

A situação dos hospitais privados de Belo Horizonte foi tema da coletiva de imprensa cedida pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD), nesta sexta-feira (18). O representante do Executivo “mandou um recado” à população, em especial aos que utilizam a rede suplementar, quanto às festas de fim de ano.

A taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), reservados a pacientes com Covid-19, segue em alta na cidade. De acordo com o último boletim epidemioógico da PBH, divulgado na quinta-feira (17), 78,8% dos leitos estão ocupados. Ao todo, a cidade conta com 284 unidades.

“Os hospitais particulares estão cheios, estrangulados. Diferente do setor público, que está em situação difícil, mas não está fechando porta de hospitais como o setor privado está fazendo. Porque não suspenderam eletivas, não se prepararam e agora não podem atender as pessoas que pagam, com sacrifício, o plano de saúde, porque não tiveram o cuidado necessário”, disse Kalil.

O prefeito também falou sobre as festas de fim de ano. “Queria avisar para certa parte da população, aqueles que querem fazer festa, reunir a família, que aquele cartãozinho de plano de saúde, que principalmente a classe A tem, não é vacina. É só um cartão do plano de saúde. Para aqueles que acham que é vacina, peço que consultem os hospitais particulares que frequentam. A turma que tá com plano e caminhonete cabine dupla, antes de fazer festa e farra, que consulte o hospital se tem lugar para internar”.

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