
Em meio à pandemia do novo coronavírus, que impôs isolamento social em diversas cidades mineiras, o Estado enfrenta o aumento de outra doença: a dengue. Neste ano, de acordo com balanço da Secretaria Estadual de Saúde (SES), os casos prováveis - que incluem os suspeitos e confirmados - saltaram para 35.639.
O número dá uma média de 429 vítimas por dia do mosquito Aedes aegypti. Se comparado com o levantamento divulgado na semana passada, o crescimento foi de 16%. Na época, o Estado tinha contabilizado 30.729 casos.
Somente neste mês foram registrados 9.246. Em fevereiro o número foi ainda maior: 16.904 notificações. Em janeiro, de acordo com a SES, foram 9.489 casos prováveis.
Até o momento, duas pessoas morreram em decorrência da enfermidade. Elas eram moradoras de Medina, no Vale do Jequitinhonha, e Carneirinho, no Triângulo Mineiro. As autoridades de saúde ainda apuram outros 17 óbitos que podem ter relação com a dengue.
Zika e chikungunya
Além da dengue, o Aedes provoca outras duas doenças, que também tem feito vítimas em Minas Gerais. Até segunda-feira (23), o Estado havia sido notificado de 646 casos de febre chikungunya.
Já em relação à zika, em 2020 foram registrados 244 casos prováveis, sendo 26 em gestantes. Nas grávidas, em alguns casos, a doença pode provocar malformação cerebral.