Confira as 21 cervejas da Backer que não podem mais ser comercializadas

Bruno Inácio
binacio@hojeemdia.com.br
13/01/2020 às 18:43.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:16
 (Site oficial da Backer)

(Site oficial da Backer)

Com a suspensão da produção e comercialização de todas as cervejas e chopes produzidos pela Backer, nesta segunda-feira (13), outras 20 marcas da empresa, além da Belorizontina, deverão ser recolhidas dos pontos de venda. A empresa detém, atualmente, 21 produtos, que tiveram a circulação proibida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A medida foi tomada após a Polícia Civil informar, na manhã desta segunda, que exames realizados em amostras colhidas na fábrica da cervejaria indicaram a presença de dietilenoglicol e monoetilenoglicol em amostras colhidas no tanque de resfriamento. Uma nova vistoria deve ser feita nesta terça-feira (14).

Apesar de proibir a venda, o Mapa salientou que, por enquanto, só foram encontrados vestígios de dietilenoglicol e monoetilenoglicol em amostras da marca Belorizontina, sendo a ação desta segunda uma medida preventiva.

"Até o momento não há resultado laboratorial que confirme a presença de etilenoglicol ou dietilenoglicol em outras marcas de cerveja da empresa, estes produtos estão sendo analisados e, caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas", diz nota enviada à imprensa.

Confira os 21 produtos que devem ser recolhidos:

  • Backer Pilsen
  • Backer Trigo
  • Backer Pale Ale
  • Backer Brown
  • Medieval
  • Pele Vermelha
  • Bravo
  • Exterminador de Trigo
  • Três Lobos
  • Capitão Senra
  • Corleone
  • Tommy Gun
  • Diabolique
  • Backer Pilsen Export
  • Backer Bohemia Pilsen
  • Julieta
  • Backer Reserva do Proprietário
  • Fargo 46
  • Cabral
  • Cacau Bomb
  • Belorizontina

A forma como os produtos serão recolhidos ainda será divulgada pela empresa. O Mapa não detalhou se houve determinações quanto ao prazo e a forma de retirada de circulação.

Backer vai recorrer

Em nota, a cervejaria informou na noite desta segunda-feira (13) que a decisão do Ministério da Agricultura será contestada na Justiça. "A Backer informa que a medida de recall solicitada pelo Ministério da Agricultura está sendo objeto de apreciação judicial para revogação do ato. A cervejaria reitera que não faz uso do dietilenoglicol em seu processo produtivo e que o episódio apurado pelas autoridades, limita-se ao lote “Belorizontina”, não tendo qualquer relação com os demais rótulos da empresa, que possui processos autônomos de produção".

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