Incêndios em vegetações em BH ameaçam residências e aumentam névoa de fumaça pela capital

Daniele Franco
17/10/2019 às 14:19.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:16
 (Divulgação/CBMMG)

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Pelo menos dois incêndios contribuem para a névoa de fumaça em Belo Horizonte nesta quinta-feira (17). Um deles atinge a mata da UFMG, no bairro Engenho Nogueira, região da Pampulha, e dificulta a direção de motoristas que trafegam pelo Anel Rodoviário no local.

Segundo o Corpo de Bombeiros, três viaturas atuam no no combate às chamas, com cerca de dez militares; a área queimando é bastante extensa. Os militares precisaram evacuar o prédio da BH-TEC na região pela proximidade que o incêndio estava do imóvel..

O outro incêndio atingiu uma área de bambuzal de 10 mil metros quadrados no bairro Minas Caixa, em Venda Nova. Os bombeiros informaram que as chamas ficaram altas e se alastraram rapidamente, chegando muito perto de atingir residências na região, mas ninguém se feriu. Uma viatura atuou no combate ao fogo e usou 5 mil litros d'água.

Névoa de fumaça

Horizonte embaçado, cheiro de fumaça e fuligem no ar. O fenômeno conhecido como névoa seca ou névoa de fumaça - tem se tornado mais comum em Belo Horizonte. E a previsão é de que, pelo menos até sexta-feira (18), a cidade continue sendo coberta por uma cortina de fumaça em função da baixa umidade relativa do ar e incêndios esparsos.

De acordo com o site Climatempo, o fenômeno pode ser acentuado pela poluição e queimadas. "A presença de sistemas de alta pressão atmosférica, que causam a inversão térmica, facilitam a ocorrência da névoa seca. A fumaça das queimadas deixa o fenômeno mais denso e incômodo", esclareceu o instituto.

Com informações de Renata Evangelista.

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