Petroleiros prometem paralisar atividades na Regap a partir desta segunda

André Santos
andre.vieira@hojeemdia.com.br
21/03/2021 às 20:05.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:28
 (Agência Petrobras/Divulgação)

(Agência Petrobras/Divulgação)

Petroleiros da Refinaria Gabriel Passos (Regap) vão iniciar uma greve na unidade a partir desta segunda-feira (22). A informação foi confirmada pela direção do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro-MG). Os profissionais reivindicam melhores condições de trabalho principalmente em relação a saúde dos funcionários. De acordo com os representantes da categoria, mais de 200 profissionais que trabalham no local foram contaminados com a Covid-19 nos últimos 15 dias.

Do total, de acordo com o coordenador do Sindpetro-MG, Alexandre Finamore, 12 estão hospitalizados, sendo que quatro em UTIs e tiveram que ser intubados. “Hoje, a Regap hoje é uma bomba-relógio, prestes a explodir. Esta é uma greve sanitária, pois não há nenhuma condição de trabalho e de segurança contra a pandemia na refinaria”, afirma o sindicalista.

Atualmente, cerca de 1,5 mil petroleiros trabalham na Regap. Mas, segundo do Sindpetro-MG, outros 2 mil profissionais terceirizados estão na unidade para a realização de serviços de manutenção que, ainda conforme Finamore, "não eram necessários neste momento". "Este aumento de profissionais fez com que a situação ficasse fora de controle”, complementou.

Em nota, a Petrobras afirmou que “todos os colaboradores passam por avaliação de saúde, com medição de temperatura, diariamente, na entrada da refinaria e que a estatal testa  - inclusive os colaboradores – a cada 14 dias para inquérito epidemiológico”. A estatal informou ainda que “a refinaria contratou agentes que fiscalizam diariamente o cumprimento dessas medidas durante a parada e que as equipes de saúde foram reforçadas”.

Também por meio de nota, a assessoria do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) afirmou que "somente vai se pronunciar sobre a greve se houver falta de combustíveis nos postos do Estado".

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