Cobrança de passaporte da vacina aumenta procura pelo imunizante contra a Covid em Betim

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
20/09/2021 às 20:46.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:54
 (Tânia Rego/Agência Brasil)

(Tânia Rego/Agência Brasil)

O anúncio de que Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, iria adotar o 'passaporte da vacina' em estabelecimentos coletivos da cidade provocou uma corrida aos postos. De acordo com a prefeitura, no começo de setembro havia 10 mil moradores com a vacinação em atraso, sem nenhuma dose do imunizante. Mas, com a possibilidade de ter que comprovar a vacinação para entrar nos bares e restaurantes da cidade, 5 mil já procuraram os postos de saúde.

A medida iniciou, de forma facultativa, nesta segunda-feira (20), e vale para locais de grande movimentação como bares, restaurantes, shoppings e cinemas.

Com o programa Ambiente Seguro, esses espaços permitem somente a entrada de pessoas que já foram imunizadas e, em troca, ganham permissão do município para receber um número maior de clientes. Nesse caso, o número máximo de pessoas que comportam, de acordo com o alvará de funcionamento.

Adesão

Segundo a prefeitura, na última sexta-feira (17), antes mesmo da data estipulada para início do cadastro dos proprietários, mais de dez comerciantes buscaram antecipar a novidade já para o fim de semana. 

“Uma enquete apontou que 85% dos moradores consultados preferem ir a locais em que os demais presentes estiverem vacinados. Apesar disso, o proprietário de estabelecimento que entender o contrário estará livre para não aderir ao passaporte. Quem aderir ganhará um selo de nossa Vigilância Sanitária com a inscrição Ambiente Seguro e a flexibilização de normas de biossegurança”, ressaltou o prefeito Vittorio Medioli.

Os comerciantes que optarem por aderir ao passaporte devem realizar um cadastro na Procuradoria-Geral do Município.

Em seguida, o local precisa solicitar ao cliente, antes do acesso ao ambiente, um comprovante que pode ser o cartão de vacina impresso, com o registro da primeira ou das duas doses do imunizante, ou por meio do aplicativo/site do Conecte-SUS, que também computa as vacinas recebidas por cada cidadão. 

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