Comitê busca R$ 500 milhões para acabar com enchentes na avenida Tereza Cristina

Anderson Rocha
arocha@hojeemdia.com.br
27/01/2021 às 11:50.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:01
 (André Carvalho/Divulgação)

(André Carvalho/Divulgação)

O Governo de Minas e as prefeituras de Belo Horizonte e Contagem, na Grande BH, criaram, nessa terça-feira (26), um comitê para buscar recursos da ordem de R$ 500 milhões para a realização conjunta de obras de enfrentamento às enchentes na avenida Teresa Cristina.

O grupo tripartite é formado pelo secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, pelo vice-prefeito de BH, Fuad Noman (PSD), e pela prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), além das equipes técnicas de cada ente.

Conforme Marcato, as reuniões do comitê se iniciam na próxima terça-feira (2), com o intuito de atualizar e definir as ações necessárias para a solução dos problemas, incluindo a busca dos recursos com o governo federal ou com a iniciativa privada para a execução de obras. Divulgação/ Governo de Minas

Fernando Marcato, Fuad Noman e Marília Campos compõem grupo tripartite 

"Nossa estimativa é que serão necessários cerca de R$ 500 milhões para as obras nas sete bacias que compõem o Ribeirão Arrudas. Esse é o grande desafio, pois são recursos elevados, e vamos buscar em várias fontes", afirmou Marcato. 

O gestor lembrou que a responsabilidade pela execução dessas obras é dos municípios, mas declarou que a convergência entre os entes, sobretudo em áreas muito populosas, como é o caso de BH e Contagem, pode potencializar os resultados.

"BH e Contagem dividem as bacias do Riacho das Pedras e Ferrugem. Água não respeita limite de município e ninguém resolve problema de enchente se não trabalhar em conjunto. É preciso que os dois municípios estejam afinados", declarou.

Marcato informou que o Estado atuará no apoio e auxílio da coordenação do comitê, com ajuda na viabilização dos recursos e ainda de material humano.

Enchentes 

As chuvas fortes fazem transbordar córregos de BH e Contagem, causando alagamentos, estragos e fechamento de avenidas nessas cidades. A última delas foi registrada em 15 de janeiro.

Só em janeiro de 2020, a capital mineira contabilizou 13 mortes por causa das chuvas. Além disso, houve diversos casos de enchentes e deslizamentos de terra.

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