Estado prevê vacinar todos os professores mineiros em até 20 dias

Luiz Augusto Barros e Maria Amélia Ávila
horizontes@hojeemdia.com.br
26/05/2021 às 19:49.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:01
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

Todos os trabalhadores da educação em Minas, das redes pública e privada, serão vacinados com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em até 20 dias. Pelo menos é o que estima o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. Segundo o chefe da pasta, também em junho as gestantes e puérperas iniciam a proteção contra o vírus, o que possibilitaria voltar com a imunização por idade - como ocorreu com os idosos. 

Alguns municípios já começaram a vacinação dos docentes. Em Belo Horizonte, profissionais de creches e pré-escolas com mais de 18 anos, completados até 30 de junho, recebem a aplicação nesta quinta-feira (27). De acordo com o secretário, a proteção deles dá mais segurança para o retorno às aulas presenciais.

“Não adianta vacinarmos apenas o professor. Tem que ser vacinado todo o trabalhador de ensino que está nas escolas”, afirmou.

Ao mesmo tempo, com a chegada de novo lote de CoronaVac prevista para o início do próximo mês, a imunização das grávidas deve prosseguir no território mineiro. Atualmente, após a distribuição de unidades da Pfizer, 47 municípios já estão protegendo as gestantes e puérperas. 

“Conseguiremos vacinar todas as gestantes do Estado, em qualquer um dos 853 municípios. Parte delas já está sendo vacinada. O restante será vacinada, provavelmente, na primeira quinzena de junho com a CoronaVac”, disse Baccheretti.

Alerta

Diante do risco de uma terceira onda da Covid no Brasil, o governo de Minas está preocupado com a situação das terapias intensivas. Nove das 14 macrorregiões de saúde estão com mais de 80% de ocupação dos leitos de UTI destinados ao tratamento da doença.

Conforme Fábio Baccheretti, o sistema de saúde mineiro está no limite. Só nesta quarta (26), mais de 11 mil pessoas testaram positivo para o novo coronavírus. “Não tivemos aquele intervalo longo entre a onda que passamos há pouco tempo e este momento de aumento de casos. Então, ainda não deu tempo de recuperarmos os estoques do kit intubação, que os leitos hospitalares reduzem a ocupação”, concluiu.

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