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O governo de Minas declarou em coletiva na Cidade Administrativa nesta terça-feira (14) que recebeu os 500 mil testes RT-PCR de Covid-19 enviados pelo governo federal. Apesar da quantidade expressiva, o Estado informou que continuará aplicando os exames, preferencialmente, ao grupo prioritário, que é composto por por pacientes graves, internados, com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), e profissionais de saúde e segurança pública sintomáticos.
O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, voltou a explicar que a realização de exames segue essa prioridade devido à dificuldade de acesso aos insumos que compõem um kit de testes.
Segundo o gestor, a testagem só pode ocorrer quando o estoque estadual tem quantidade adequada dos diversos itens que compõem um kit de testes - situação que nem sempre ocorre, devido a dificuldades de compra.
"Esse gargalo é o que limita a operação como um todo", afirmou. Entre os insumos necessários para a realização do teste, estão swabs (equivalentes a cotonetes), reagentes, tubos de produção e placas.
Conforme o boletim mais recente da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), divulgado na última quarta-feira (8), o estoque mineiro de insumos tem itens em quantitativo diverso: enquanto há mais de 101 mil unidades de reagentes para amplificação, a quantidade de tubos para produção de novos kits está zerada.
Naquela ocasião, o Hoje em Dia mostrou que, embora tenha recebido, desde o início da pandemia, quase 1,5 milhão de testes para a Covid-19, o Estado se considera inapto a realizar a testagem em massa da população.