
A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão em Três Corações, no Sul de Minas, neste domingo (1º), para dar continuidade à investigação sobre um homem que foi preso na sexta-feira (29) por fazer ameaças ao presidente Jair Bolsonaro em redes sociais, antes da visita feita à Escola de Sargentos das Armas (ESA). O presidente compareceu a uma solenidade de formatura de sargentos na instituição.
De acordo com a PF, o suspeito de 25 anos trabalhava como terceirizado na Escola de Sargentos das Armas (ESA) e aparecia em vídeos postados, circulando no interior da unidade militar no dia anterior à chegada do presidente. Em postagens, o faxineiro fala de um plano para atentar contra o presidente. A PF informou que ele foi preso antes que tivesse oportunidade de estar próximo do presidente.
Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito, nas postagens, teria dito que, quando o presidente chegasse ao batalhão, "iria acertar ele". Afirmou estar infiltrado na "toca do lobo" e fez uma referência à frase: "mantenha os amigos próximos e os inimigos mais próximos ainda". Aos policiais, ele afirmou que fez isso por ironia e incorfomismo político.
A pena para quem atenta contra a segurança nacional é de 3 a 10 anos de reclusão, de acordo com a PF. As mensagens feitas pelo suspeito foram apagadas.