'Flexibilização do uso de máscaras em Minas será gradativo', afirma secretário de Saúde

Lucas Sanches
@sanches_07
12/11/2021 às 13:56.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:14
 (Reprodução/ Pixabay)

(Reprodução/ Pixabay)

A não obrigatoriedade do uso de máscaras para conter a transmissão do coronavírus em Minas já é tema de discussão e pode ser feita de forma gradativa para os municípios. A informação foi confirmada pelo secretário de estado da Saúde, Fábio Baccheretti, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (12).

O secretário explicou que cada município receberá orientações em momentos distintos, tendo em vista as diferentes campanhas da vacinação contra a Covid-19. Ele usou exemplos da Europa, onde a pandemia teve grandes impactos, mas países já trabalham no processo de retomada. 

"O primeiro ponto que temos que chegar é qual quantidade de vacinação que temos que considerar como segura. A Espanha ultrapassou 70%, e Portugal, 80%, e eles estão sofrendo bem menos com a Delta. Os países com pouca vacinação estão sofrendo, como no leste europeu.", disse. 

Especialistas afirmam que a discussão sobre a desobrigatoriedade da máscara deve começar quando a cidade, Estado ou país atingir pelo menos 70% de imunização completa. Atualmente, segundo o Painel Vacinômetro da SES, Minas tem 59% da população totalmente vacinada, incluindo menores de 12 anos. Baccheretti ainda confirmou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deverá incluir, até o fim deste ano, o grupo entre 5 e 11 anos como alvo da vacinação. 

Quarta onda

Questionado sobre a possibilidade de uma quarta onda da Covid-19 em Minas, o secretário pregou atenção, mas vê o Estado cada vez mais vacinado. "Estamos atentos, mas não acredito que tenhamos quarta onda como a Europa, porque estamos numa época do ano de menor incidência de doenças respiratórias", afirma.

"A expectativa que nós temos é que no final deste mês a gente atinja, do público-alvo, 75% de vacinados com duas dose, e temos agora a chance de aumentar o reforço. Então a gente tem uma incidência muito baixa, próximo a 30 casos por 100 mil pessoas, mostrando a baixa circulação do vírus", concluiu.

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