Forças de segurança de Minas serão imunizadas com próximos lotes de vacinas contra Covid-19

Anderson Rocha
arocha@hojeemdia.com.br
31/03/2021 às 15:40.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:34
 (Simon Nascimento )

(Simon Nascimento )

Os trabalhadores das forças de segurança de Minas Gerais deverão ser imunizados com a chegada dos próximos lotes de vacinas contra a Covid-19. Uma nota técnica com essa regulamentação foi divulgada nesta quarta-feira (31) e o assunto também foi tratado pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa.

"Esse é um pleito feito pelo governador Romeu Zema (Novo), com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ao presidente da República [Jair Bolsonaro, sem partido]. Alguns estados já iniciaram a vacinação das forças de segurança, mas ela não estava contemplada no Plano Nacional de Imunização (PNI)", explicou Baccheretti.

Segundo ele, o governo de Minas escolheu não começar a imunização dos trabalhadores da área antes que a situação estivesse prevista no PNI, como forma de evitar que houvesse questionamento sobre a legalidade da medida. Com a publicação da nota técnica, o Estado espera vacinar as forças de segurança com a chegada de novos lotes do imunizante.

De acordo com Baccheretti, o documento define, por grau de risco, as categorias dentro das forças de segurança estaduais, municipais e federais com atuação em Minas, que serão contempladas com a vacinação. Entre os trabalhadores, estão aqueles que transportam pacientes, que fazem atendimento e fiscalização diretamente ao público.

"A gente aguarda, agora, uma definição objetiva do Ministério da Saúde sobre as próximas remessas [de vacina] que chegarão para que a gente consiga saber o número de profissionais a serem vacinados neste momento. Conforme o chefe da SES-MG, o Brasil deverá disponibilizar aos estados, "até a semana que vem", o maior lote de vacinas até o momento, com 9,1 milhões de doses.

De acordo com o gestor, Zema também solicitou ao governo federal a inclusão da classe docente na vacinação, mas essa definição segue em aberto. Segundo Baccheretti, o governador segue cobrando uma decisão sobre o tema e, novamente, não haverá vacinação se não houver previsibilidade no Plano Nacional.

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