Hospital de BH inicia uso de checklist para extubação de pacientes da UTI

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
24/12/2021 às 09:49.
Atualizado em 29/12/2021 às 00:36
 (Rovena Rosa / Agência Brasil)

(Rovena Rosa / Agência Brasil)

O Hospital Júlia Kubitschek (HJK), em Belo Horizonte, agora conta com um novo protocolo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para evitar falhas na extubação de pacientes. Segundo informou a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), responsável pela administração da unidade de saúde, o Procedimento Operacional Padrão (PO) do local foi transformado em um checklist impresso, com a assinatura do médico, fisioterapeuta e enfermeiro da equipe responsável. 

A implantação visa dar mais segurança aos pacientes e profissionais durante a realização do procedimento e foi feita após uma pesquisa realizada pela equipe multidisciplinar do Complexo de Especialidades da Fhemig em outras unidades hospitalares, onde o protocolo já é utilizado com resultados positivos. 

“Após este estudo, adaptamos alguns modelos para a realidade do nosso hospital”, disse a coordenadora da equipe e fisioterapeuta, Erika Inácio. A profissional informou, ainda, que o checklist é considerado um documento, que é anexado ao prontuário do paciente. 

"Futuramente, ele nos permitirá quantificar as falhas de extubação e identificar seus motivos, transformando-se em um indicador. Além disso, ele auxilia os profissionais em todas as tomadas de decisões durante o procedimento”, avaliou.

Critérios

Durante o checklist, são verificados inicialmente os principais critérios necessários para que o paciente possa ser extubado com segurança. O primeiro deles é se a causa primária da intubação foi resolvida.

Posteriormente, é verificado se ele também consegue realizar todo o ciclo respiratório sozinho. “Se a sua frequência respiratória é espontânea, e ele puxa a quantidade de ar que ele quer – o que chamamos de pressão de suporte -, já podemos considerar a extubação”, completou a profissional.

Além dos critérios primordiais, também são avaliados fatores como a hemoglobina do paciente, excesso de secreção e febre. “Se após a realização tudo estiver dentro do esperado, fazemos o ‘Teste de Respiração Espontânea (TRE)’, que será mais uma garantia de que o procedimento poderá ser conduzido com segurança”, finalizou.

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