
A Polícia Civil deve concluir em até 30 dias o inquérito que vai apurar as circunstância do acidente envolvendo aeronave que transportava a cantora Marília Mendonça, ocorrido na última sexta-feira (5) no Vale do Rio Doce. O prazo, no entanto, pode ser prorrogado dependendo da complexidade dos trabalhos.
Delegado regional de Caratinga, Ivan Sales informou que iniciou os trabalhos de campo, "com oitivas de testemunhas e produção de outros elementos informativos com o fim de apurar esse trágico acidente”.

O avião, que levava Marília Mendonça de Goiás para a cidade mineira, caiu na zona rural de Piedade de Caratinga. Além da sertaneja, morreram um produtor, o tio e assessor dela, o piloto e o copiloto do bimotor.
Segundo a Cemig, a aeronave bateu nos cabos de alta tensão de uma torre antes de atingir uma cachoeira. As causas do acidente são apuradas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira.
Marília estava em um Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ, com capacidade para seis passageiros. Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava em situação regular.
Operação
Nesse sábado (6), o Corpo de Bombeiros concluiu os trabalhos de estabilização e retirada de pertences da aeronave. O local ficou sob os cuidados da Aeronáutica e outros órgãos para perícias e demais providências.
Na manhã deste domingo (7), a Polícia Civil informou que as amostras coletadas do material genético das vítimas envolvidas no acidente aéreo chegaram ao Instituto Médico-Legal (IML) Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, para serem submetidas a análises.

Local onde aeronave de Marília Mendonça caiu em Minas
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