Kalil e empresários se reúnem nesta quinta para traçar novos rumos do comércio em Belo Horizonte

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
30/07/2020 às 12:03.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:09
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) e representantes de entidades comerciais têm nesta quinta-feira (30) mais uma rodada de discussão para traçar os rumos de Belo Horizonte no processo de flexibilização. Os empresários querem as lojas abertas a partir de 4 de agosto. Infectologistas, no entanto, dizem que o momento não é indicado para a retomada dos serviços não essenciais.

Em meio ao embate, o chefe do Executivo se reúne, às 14h, com o Sindicato dos Lojistas (Sindilojas-BH) e Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes (Sindhorb). Após o encontro, está prevista uma coletiva.

Presidente do Sindilojas-BH, Nadim Donato reforça que o comércio não aguenta mais ficar fechado. Alguns setores, como o de vestuário, estão há 131 dias impedidos de funcionar. "Estamos preocupados com o Dia dos Pais, pois já perdemos muitas datas comemorativas", disse.

Além disso, ele afirma que a retomada pode evitar mais demissões. Até o momento, segundo estimativa do sindicato, 11 mil lojas fecharam as portas em definitivo e aproximadamente 20 mil pessoas foram dispensadas. "O mais importante de tudo é começar a voltar. O comércio precisa começar a voltar", disse.

Na quarta-feira (30), a metrópole completou um mês na fase 0 da flexibilização social, com o fechamento do comércio não essencial. Também foi o primeiro dia em que a capital não registrou mortes pela Covid-19, após mais de um mês.

A ocupação dos leitos de UTI dedicados a pacientes com o vírus, no entanto, preocupa especialistas da área da saúde. A lotação está em 91%. O receio é de um colapso do sistema público. Neste cenário, vítimas da doença poderiam ficar sem atendimento médico.

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