‘Não é hora de cultos religiosos presenciais’, afirma infectologista do comitê da PBH; veja o vídeo

Luiz Augusto Barros
@luizaugbarros
07/04/2021 às 12:06.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:37
 (Reprodução)

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Em meio à polêmica sobre a liberação de missas e cultos religiosos presenciais no Brasil e a aprovação em 1° turno na Câmara Municipal de um projeto que inclui as igrejas como serviços essenciais em BH, o infectologista Unaí Tupinambás, membro do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da capital, afirma que ainda não há segurança para frequentar esses locais.

“Espaços fechados e com muitas pessoas são propícios para a transmissão da Covid. Neste momento, entendemos que não é a hora de cultos religiosos presenciais”, afirmou o médico, em vídeo enviado ao Hoje em Dia, nesta quarta-feira (7).

“Aquele fiel que vai à igreja, ao templo, buscar alívio ao seu sofrimento, pode encontrar mais dor e sofrimento, entrando em contato com o vírus e levando-o para casa, contaminando seus entes queridos”, completou Unaí.

Sem mudanças em BH

Nessa terça (6), a prefeitura decidiu manter apenas o funcionamento dos serviços considerados essenciais. Segundo o especialista, o cenário na capital ainda é de alerta. “Infelizmente não foi possível flexibilizar a mobilidade urbana em Belo Horizonte. Estamos passando pelos piores momentos da pandemia no Brasil, em Minas Gerais e em Belo Horizonte”. 

De acordo com Unaí, apesar da redução da taxa de transmissão do vírus, a situação das terapias intensivas ainda preocupa. “É verdade que Belo Horizonte teve sua taxa de transmissão reduzida abaixo de 1, indicando que estamos no caminho certo. No entanto, a taxa de ocupação de leitos de CTI está acima de 95% e a pressão por internação continua muito alta”.

Novo alerta

Para Unaí Tupinambás, com o avanço do coronavírus em todo o país, é necessário que a população tome ainda mais cuidado e respeite as medidas de segurança. “A vacinação já começou, é lenta, mas até o final do semestre, acredito que toda a população acima de 60 anos terá recebido ao menos a primeira dose”, concluiu o infectologista.

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