Novo Minas Consciente libera consumo em bares de cerca de 300 municípios de Minas na semana que vem

Anderson Rocha
@rochaandis
30/07/2020 às 16:45.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:09
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Os bares e restaurantes de cerca de 300 municípios mineiros de menor porte aderentes ao programa Minas Consciente poderão permitir o consumo dentro dos estabelecimentos a partir da próxima quinta-feira (6), quando o novo programa estadual de orientação aos municípios para a retomada segura das atividades econômicas passará a ser executado.

Os detalhes foram divulgados pelo governo de Minas nesta quinta-feira (30), em coletiva na Cidade Administrativa. De acordo com o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando Passalio, a permissão é válida para cidades com até 30 mil habitantes e que tenham tido registro de casos de Covid menor do que 50 notificações para cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. 

"O município que atender esses dois quesitos terá a prerrogativa de ir direto para a onda intermediária, que é a onda amarela. Isso atinge cerca de 300 municípios hoje no Estado", declarou.

A onda amarela do novo plano permitirá a abertura de bares e restaurantes, com consumo de alimentos no interior dos mesmos, além lojas de artigos esportivos, eletrônicos, floriculturas, autoescolas, livrarias, papelarias e salões de beleza. Para tanto, os estabelecimentos precisam respeitar as regras sanitárias de funcionamento, que estarão disponíveis em protocolo único a ser divulgado pelo Estado.

Segundo Passalio, se os dados epidemiológicos permitirem, esses municípios de menor porte poderão avançar ainda mais e chegar à onda verde - em que mais setores podem funcionar, como as academias. As ondas são níveis hierárquicos que orientam quais atividades podem funcionar e são baseadas nos dados epidemiológicos de determinada localidade. 

A atualização do plano Minas Consciente simplificou a separação por ondas, que foram reduzidas a três (em lógica semelhante aos sinais de trânsito): vermelha, amarela e verde.

"A vermelha é a mais restritiva. É o 'pare'. Vamos abrir menos setores. A intermediária é a amarela, que a gente começa a ter setores, como vestuário, salões de beleza, lojas de variedade, de departamento [abertos]. E, por último, a onda verde, que seria o 'siga', uma ampliação dos setores que podem funcionar", explicou.

Até a entrada em vigor do novo plano, o que ocorrerá na próxima quinta (6), ainda vale a atual divisão hierárquica, cujas ondas são: verde (apenas serviços essenciais podem funcionar); branca (apenas serviços de baixo risco podem funcionar); amarela (apenas serviços de médio risco podem funcionar); e vermelha (apenas serviços de alto risco podem funcionar).

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