PBH nega pedido da Defensoria para vacinar grávidas contra Covid sem laudo médico

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
Publicado em 02/07/2021 às 21:38.Atualizado em 05/12/2021 às 05:19.
Cabe ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, planejar a forma e o calendário de vacinação (TJMG/Divulgação)
Cabe ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, planejar a forma e o calendário de vacinação (TJMG/Divulgação)

A Prefeitura de Belo Horizonte informou, nesta sexta-feira (2), que não vai acatar a recomendação da Defensoria Pública de Minas Gerais para vacinar grávidas e puérperas sem a apresentação de laudo médico.

"A exigência da prescrição é um cuidado a mais na imunização deste público e é uma forma da gestante fazer, pelo menos, uma avaliação médica antes da efetiva vacinação", justificou em nota a Secretaria Municipal de Saúde.

O pedido foi feito pelo órgão no último dia 25 de junho e se baseou numa orientação da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). "Alguns trabalhos sugerem que gestantes com Covid-19 sintomáticas, estão sob risco de doença mais grave comparadas com as mulheres não grávidas. Embora o risco para doença grave seja baixo em gestantes, alguns dados indicam que uma vez com a Covid-19, existe um risco maior para complicações como uso de ventilação mecânica, suporte ventilatório e morte comparados com mulheres não grávidas com doença sintomática".

Ainda segundo a Secretaria de Saúde da capital, a exigência também está prevista nas bulas das vacinas disponíveis, como CoronaVac e Pfizer.

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