Pisa na Fulô encerra o dia de Carnaval com forró e protestos no Carlos Prates

Simon Nascimento
05/03/2019 às 19:57.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:50
 (Simon Nascimento)

(Simon Nascimento)

A terça-feira (5) de Carnaval termina ao som do forró em Belo Horizonte. O Pisa na Fulô, tradicional da folia belo-horizontina, levou para a avenida Nossa Senhora de Fátima, no bairro Carlos Prates, sucessos de Luiz Gonzaga, Falamansa, João do Vale, dentre outros. 

O cortejo do bloco também registrou manifestações contra governantes e os recorrentes casos de violência e assédio contra as mulheres no Brasil. O grito de “não é não” foi ecoado por uma das puxadoras do bloco e compartilhado pelos foliões que acompanharam o Pisa na Fulô. 

  

Durante a passagem pela avenida, o grupo teve dificuldades em evoluir. O grande público e a circulação intensa de ambulantes foram dificultadores e os puxadores tiveram de alertar foliões e vendedores para que os carros de som e a bateria pudessem avançar.

A biomédica Camila Moreira, de 26 anos, participou do cortejo pela primeira vez este ano. Segundo ela, o forró entoado pelo Pisa na Fulô foi o que a levou para a avenida. “Se deixar, eu danço forró o ano todo. Não curti o Carnaval na rua todos os dias e resolvi vir ao bloco para dançar”, comenta. Simon Nascimento

Anita de Pádua esteve no bloco pela primeira vez

Quem também participou pela primeira vez do bloco foi Anita de Pádua, de 47 anos. “Uma amiga minha toca na bateria e me convidou. Estou encantada, o bloco é maravilhoso”, diz. Ela aproveitou todos os dias do Carnaval na capital mineira. “Foi uma festa linda, bem organizada. Só acho que faltam mais banheiros”, completa. 

Voluntária do Pisa na Fulô, Eulália Regina Mendes, de 49 anos, ficou na corda de isolamento do bloco. Ela já tocou na bateria do Pisa na Fulô. “As músicas, a bateria, a dança. É difícil saber o que encanta mais”, afirma. 

O forró, segundo ela, é um estilo musical encantador e que tem a cara do Carnaval de Belo Horizonte. “É muito gostoso, uma delícia. Eu adoro”, acrescenta. 

A estimativa de público do bloco não foi divulgada pelos organizadores.

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