(Fernando Michel/Hoje em Dia)
“Você dormiu e na praça Raul Soares a grande cobra, Anaconda, mãe das águas e do rio Amazonas despertou”. Com essas palavras, o Circuito Urbano de Arte (CURA) anunciou, nesta quinta-feira (4), a conclusão das pinturas realizadas no Centro de Belo Horizonte.
O festival, um dos mais importantes do Brasil, chegou à capital mineira com intervenções inspiradas na cultura indígena e a relação com a história da cidade. A realização da obra contou com a participação de 40 artistas - veja a galeria de fotos no fim da matéria.
Desde quinta-feira (21), dois prédios começaram a receber as pinturas do artista mineiro Ed-Mun e do Movimento Huni Kuin, do Acre. A primeira fica no Edifício Paula Ferreira, na praça. E a segunda fica no Edifício Levy, na avenida Amazonas.
No sábado (23), o Coletivo Viva JK promoveu uma intervenção no edifício de mesmo nome, também na região central. Entre a última sexta-feira (29) e essa segunda (1°), os artistas Sadith Silvano e Ronin Koshi, do povo peruano Shipibo, fizeram pinturas-rituais nas pistas da avenida Amazonas, ao redor da praça.
“A maior obra Shipibo do mundo está entre nós, em Belo Horizonte, a casa do Cura, território gigante em significado e história”, diz uma publicação do festival nas redes sociais.
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