Secretário diz que pandemia está controlada em Minas, mas chama atenção para segunda dose e reforço

Luiz Augusto Barros
@luizaugbarros
13/12/2021 às 14:40.
Atualizado em 14/12/2021 às 00:38
 (Fábio Marchetto)

(Fábio Marchetto)

O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, garante que a pandemia está controlada em Minas. No entanto, diante da circulação da variante Ômicron no país, o gestor chama a atenção da população para a segunda dose da vacina contra a Covid-19 e a aplicação do reforço.

"Hoje a pandemia está controlada. Nós temos uma transmissão baixa. Nosso indicador de incidência é muito mais baixo do que o da Europa. Estamos em níveis anteriores a abril do ano passado, antes de ter a primeira aceleração", afirma, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (13).

Segundo o titular da pasta, a mutação Delta ainda é a predominante no Brasil, mesmo com casos já confirmados da Ômicron. Em Minas Gerais, cinco pacientes estão sob suspeita de infecção pela cepa africana.

"É importante lembrar que temos um controle sobre a variante Delta, que se sobressai e que está causando a quarta onda na Europa. Não é a Ômicron que está causando a quarta onda. A mesma Delta aqui não está causando nenhum aumento de casos. Hoje, temos a pandemia controlada, mas da mesma forma que estava controlada até setembro", diz.

Ainda em comparação com o cenário epidemiológico europeu, Baccheretti lembra que a aplicação do reforço está mais adiantada por aqui, o que pode representar um grande diferencial caso a nova variante passar a dominar no território nacional.

"Devemos aprender com o que a Europa passou. Quem não tomou seu reforço, deve buscá-lo de forma imediata, para quando chegar o período sazonal, que é de fevereiro a março, a gente não tenha essa capacidade de replicação do vírus", completa o secretário.

Além disso, Fábio Baccheretti destaca que estudos iniciais apontam que a Ômicron se mostra menos eficaz com apenas duas doses. Dessa forma, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) estuda diminuir o intervalo da terceira dose de cinco para quatro meses.

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