Sobe para 30 o número de casos investigados de intoxicação por suposta cerveja contaminada em Minas

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
Publicado em 31/01/2020 às 19:28.Atualizado em 27/10/2021 às 02:30.
 (Maurício Vieira/Hoje em Dia)
(Maurício Vieira/Hoje em Dia)

O número de casos suspeitos de intoxicação provocada pelo dietilenoglicol subiu para 30, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (31) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas (SES). Desses, 22 são de Belo Horizonte e os demais foram registrados nas cidades de Capelinha, Nova Lima, Pompéu, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.

No total, quatro mortes podem estar relacionadas à síndrome nefroneural, provocada pela substância tóxica que foi encontrada em amostras da cerveja Belorizontina, da Backer.

Backer

Na última terça-feira (28), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que dez novos lotes de cervejas da marca estão contaminados. Com a atualização, as substâncias etilenoglicol ou dietilenoglicol já foram encontradas em 41 lotes e em dez rótulos.

Análises Backer

O Mapa continua testando amostras recolhidas na Backer. A empresa permanece fechada e os produtos somente serão liberados para comercialização após análise e aprovação do órgão.

Segundo a Polícia Civil, todo o material recolhido na cervejaria e na empresa química que vendia o monoetilenoglicol continua sendo analisado pelas equipes de peritos do Instituto de Criminalística e ainda não há previsão para a conclusão dos laudos.

A Backer informou que colabora com as investigações e oferece acolhimento psicológico e social para familiares e vítimas. 

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