Suspeito de abuso sexual de crianças dentro do Magnum presta depoimento à polícia

Da Redação
14/10/2019 às 11:18.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:12

O estudante de educação física, suspeito de ter abusado de pelo menos cinco crianças dentro do Colégio Magnum Cidade Nova, na região Nordeste de Belo Horizonte, presta depoimento na manhã desta segunda-feira (14), na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Desde que os casos dos supostos estupros contra crianças vieram à tona, o suspeito alega inocência. Na última sexta-feira (11), ele esteve na porta do colégio, onde foi recebido com balões e abraços por pais e estudantes. 

As investigações começaram no dia 4 de outubro, após a denúncia da primeira mãe. Ela procurou a polícia e contou “que seu filho, de 3 anos, ficava tentando beijar sua boca, atitude não comum entre mãe e filho”. Ela disse também que, ao questionar o comportamento, ele respondeu que teria aprendido isso com o suspeito. Ainda de acordo com a mãe, o aluno "foi forçado a tocar no pênis do autor e que o autor tocou no pênis da vítima”. De acordo com a Polícia Militar, a mãe voltou a questionar a criança, que, por sua vez, fez gestos indicando que teria feito sexo oral com o rapaz. 

O segundo caso teria sido semelhante, com a criança relatando situações parecidas com as denunciadas anteriormente e veio à tona durante reunião realizada entre pais de alunos e escola. Na ocasião, o pai relatou que o filho também apresentou indícios de ter sido abusado pelo auxiliar de educação física. 

Na última quarta-feira (10), a Polícia Civil recebeu mais uma denúncia de supostos abusos sexuais que teriam ocorrido dentro do Colégio Magnum, em Belo Horizonte. Desta vez, além do estagiário de educação física, um professor também foi citado no caso. 

Na quinta-feira (10), a Polícia Civil apreendeu um aparelho celular durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do monitor. Pelo menos cinco famílias registraram boletins de ocorrência. E mais de 30 pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil.

Por meio de nota, o Colégio Magnum informou que permanece centrado "no apoio psicológico e jurídico a todos os envolvidos, reafirmando nossa crença na verdade, no princípio da Justiça e à disposição das autoridades competentes para que a verdade seja revelada". 

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