Unidades de saúde de Minas apresentam irregularidades

Simon Nascimento
24/09/2019 às 21:35.
Atualizado em 05/09/2021 às 21:55

Falhas em rotas de fuga, hidrantes, sensores de fumaça, alarme e sinalização foram anotadas pelo Corpo de Bombeiros em hospitais, Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e postos municipais. Os locais não foram revelados. A corporação informou que a vistoria ocorreu nas “principais cidades mineiras”. 

Na Grande BH, 260 instituições de saúde foram fiscalizadas. Apesar de irregularidades terem sido constatadas em mais da metade dos espaços, os Bombeiros afirmam que “não há edificações que apresentam risco iminente à vida que ensejem a interdição”.

O trabalho faz parte da operação Alerta Vermelho, que ocorre desde o início do ano. Os dados coletados foram finalizados recentemente. Exatas 1.041 unidades foram notificadas para resolver a situação em até 60 dias. Se a correção não for feita, serão multadas. Não há previsão de interdições até o momento.

Na varredura feita, 41 hospitais já foram multados. Os valores variam de R$ 5,3 mil a R$ 10,7 mil, conforme o tamanho do prédio e as deficiências constatadas. Apenas 717 imóveis não apresentam falhas na segurança.

Para o chefe da Adjuntaria de Auditoria do Corpo de Bombeiros, tenente Rodrigo Alves, o resultado foi positivo. “Encontramos irregularidades mais básicas, relativas a sistemas preventivos. São problemas simples que podem ser corrigidos um, dois dias depois”, informou. Apesar disso, o militar disse que, em muitos espaços, a estrutura antiga ou tombada como patrimônio dificulta as correções.

PBH informou que, desde 2017, mais de 150 unidades de saúde passaram por adequações e reformas. Estão previstas obras de reconstrução de 40 centros, cujos projetos seguem as normas de segurança exigidas

Novo pente-fino

Segundo Alves, até o fim deste ano os hospitais passarão por novo pente-fino. Na ocasião, instituições que não foram alvo da fiscalização também serão incluídas. A meta é atingir todo o Estado. O objetivo, explica, é garantir o bem-estar e a segurança.

Em caso de incêndio, a primeira medida sempre vai ser salvar as vidas e, depois, combater as chamas”.

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