
"É difícil controlar os corpos nessa época". A orientadora educacional, Andressa Barcelos, de 45 anos, conheceu o marido Daniel, de 49 anos, durante uma festa de Carnaval, há 23 anos. Mesmo com a pandemia da Covid-19, eles decidiram sair nesta terça-feira (1) à "caça" de um bloco em que poderiam festejar.
"Nós estávamos andando de carro à procura de um bloco quando, por acaso, encontramos esse. O Carnaval é a festa que a gente mais gosta", contou a orientadora.
Para o casal, a decisão da Prefeitura de Belo Horizonte de restringir as festas apenas aos eventos privados é prudente. Porém, eles afirmam ser difícil controlar a população, principalmente durante uma época de festa popular. "Nós temos medo da pandemia, mas acho que chegou uma hora em que as pessoas não estão dando conta. E acabam saindo para espairecer um pouco a cabeça. Além disso, agora com a vacinação o contágio da doença está mais controlado", afirma Andressa.
O bloco em que o casal estava foi organizado por amigos. Ele saiu da Praça Comendador Negrão de Lima, às 14h, no bairro Floresta, e seguiu em direção ao Colégio Batista. O grupo reuniu centenas de pessoas e se dispersou por volta das 17h.
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