Após ficar quatro dias retidos em Israel, o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), e outros políticos brasileiros deixaram o país e atravessaram a fronteira para a Jordânia. No país vizinho, o grupo irá embarcar em um jato particular para retornar ao Brasil.
De acordo com o senador Carlos Viana (Podemos), que é presidente do grupo Brasil-Israel no Parlamento, o comboio conta com 12 pessoas. A primeira leva tinha 13 integrantes, mas um deles desistiu de última hora e resolveu ficar em Tel Aviv.
O plano para voltar ao Brasil pela Jordânia estava sendo discutido também pela ministra Gleisi Hoffmann, que entrou em contato com os prefeitos retidos em Israel.
“Já estamos na madrugada de domingo, acredito que já podemos dormir com tranquilidade. Agradeço a intervenção do Governo Federal, hoje recebi a ligação da ministra Gleisi Hoffmann, mostrando o cuidado que o governo está tendo em tentar de alguma forma nos levar de volta para o nosso país”, disse Damião no domingo (15).
O Hoje em Dia entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e aguarda retorno.
Rotina em Israel
Desde sexta-feira (13), quando os ataques entre Israel e Irã começaram, Damião viveu um cenário de guerra. Quando havia risco de ataque, uma sirene tocava na cidade e todos eram obrigados a se dirigir a um bunker subterrâneo.
Pelas redes sociais, o político mostrou detalhes dos “bunkers” e contou sobre a rotina na cidade. No domingo (15), Damião só pôde deixar o bunker por volta de 3h15 (horário local).
Leia mais: