(Lucas Prates / Arquivo Hoje em Dia)
Começou nesta segunda-feira (4), em Londres, o julgamento dos pedidos de reparação dos atingidos pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, na região Central de Minas, em novembro de 2015.
O processo, que prevê indenização de 5 bilhões de libras (mais de R$ 30 bilhões) para mais de 200 mil afetados - entre membros de comunidade indígena, governos municipais brasileiros, empresas e instituições religiosas - é movido contra a BHP, que tem sede no Reino Unido.
Na ação coletiva, uma das maiores da história judicial britânica, os atingidos são representados pelo escritório PGMBM, que acredita que a reparação oferecida no Brasil é inadequada, “com a BHP amplamente protegida das consequências legais até o momento”.
O colapso da barragem de Fundão, pertencente à Samarco em parceria entre BHP e a Vale, matou 19 pessoas e fez com que uma enxurrada de mais de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos invadisse o rio Doce e atingisse o Oceano Atlântico, a mais de 650 km do local do desastre.
O Hoje em Dia entrou em contato com a mineradora e aguarda um posicionamento.
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