4ª dose

BH precisa de 700 mil doses contra Covid para reforçar vacinação da população de 18 a 39 anos

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
01/12/2022 às 13:21.
Atualizado em 01/12/2022 às 16:57
 (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

(Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Belo Horizonte não tem doses suficientes para ampliar a aplicação da quarta dose de reforço contra a Covid-19 em pessoas de 18 a 39 anos. A informação foi dada nesta quinta-feira (1) pela prefeitura da capital. 

Conforme a PBH, na última terça (29), o município tinha um estoque de pouco mais de 20 mil doses da Pfizer para adultos com possibilidade de uso, quantidade insuficiente para imunizar o público nessa faixa etária, que supera 700 mil pessoas. 

Pessoas que já receberam a segunda dose de reforço por integrarem outros grupos prioritários (profissionais de saúde, comorbidades, etc.) não são consideradas nessa estimativa. 

"Mesmo se não considerarmos uma cobertura de 100% dessa população e estimarmos índice similar àquele para a segunda dose de reforço da população com 40 anos e mais, que atualmente é de 38,7%, seriam necessárias cerca de 301 mil doses de vacina", explica a administração municipal.

A prefeitura aponta ainda que mesmo considerando apenas o público de 39 anos o número em estoque atualmente seria insuficiente. Para essa faixa etária são necessárias aproximadamente 40 mil doses.

A Secretaria Municipal de Saúde reiterou a disponibilidade de pessoal e demais insumos para a vacinação dessa população, caso as doses de vacinas sejam disponibilizadas.

Por nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) disse que o repasse de doses para os municípios depende do envio de imunizantes por parte do Ministério da Saúde, bem como as recomendações para ampliação do público-alvo.

"Para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, o Estado segue as diretrizes do órgão federal. É importante destacar que as orientações são baseadas em discussões técnicas na câmara técnica que assessora em imunizações e em atuais evidências científicas".

Ainda conforme a pasta, os indicadores regionais de casos da doença e internações são avaliados de forma frequente. "Caso seja necessária alguma medida, esta será adotada".

O Ministério da Saúde foi procurado, mas não se pronunciou.

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