Uma das medidas de combate ao assédio e importunação sexual dentro dos ônibus de BH é o chamado "botão do pânico". Ele foi utilizado 22 vezes na capital em 2022, de acordo com a Guarda Municipal. O caso mais recente foi o de um idoso de 64 anos que, nesta segunda-feira (19), teria passado a mão nas coxas de uma mulher de 30 e só parou quando ela pediu ajuda.
Dados da Guarda Municipal apontam que o ano de 2022 foi o segundo com mais acionamentos do sistema contra importunação. Até o momento, o recorde foi registrado em 2019, quando o botão do pânico foi utilizado em 31 oportunidades. Em terceiro lugar está 2018, ano de inauguração do sistema, com 11 acionamentos.
Durante a pandemia de Covid-19, por conta da diminuição de circulação de passageiros, os casos tiveram uma redução. Já em 2020 foram registrados oito acionamentos e, em 2021, o botão foi acionado nove vezes.
Botão do pânico
Criado em 2018, o botão do pânico é ativado pelos motoristas dos coletivos em caso de abuso ou importunação sexual. Assim que pe acionado, um sinal é enviado automaticamente para a empresa de ônibus e para a central da BHTrans.
Em seguida, viaturas da Guarda Municipal ou da Polícia Militar são imediatamente enviadas para deter o suspeito, sem que o ônibus precise parar antecipadamente. A intenção é que a viagem prossiga para evitar que o agressor salte do veículo.
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