(LUCAS PRATES)
Eram 15h40 deste domingo (3) quando os portões da PUC Minas, no Coração Eucarístico, foram abertos. Os primeiros candidatos que deixaram a unidade, após o primeiro dia da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), fizeram suas análises sobre o teste, que serve de ingresso em universidades públicas e privadas de todo país.
Aluno do 1º ano, Dante Amador, de 17 anos, considerou o tema da redação – que propôs uma discussão sobre a democratização do cinema no Brasil – necessário. “O cinema sempre foi muito elitista. Hoje, apesar de termos mais representatividade nos filmes, poucos têm acesso”, explicou o jovem, que fez a prova como treineiro. “Mas é preciso resistência, infelizmente”, completou.LUCAS PRATES
Dante Amador, de 17 anos, acredita que o tema da redação é "necessário"
Para a estudante de Direito, Ana Carolina Araujo, de 20, de todos as três edições que participou, “essa foi a mais fácil”. Moradora do bairro São Marcos, região Nordeste de BH, Ana relatou dificuldades nas questões de Geografia, mas ainda brincou: “poderia ter sido mais difícil”.
Aperto
Além do que considerou uma prova difícil, Mateus Rocha, de 23 anos, disse ter passado por uma situação “constrangedora”. “Na hora em que eu estava saindo da sala, uma fiscal alegou que eu havia trocado de prova com uma outra candidata”, contou o jovem, que estuda Direito e tenta uma bolsa.
“Disseram que o número da prova não era o mesmo do cartão-resposta. Me voltaram para a sala, checaram os dados e, enfim, não encontraram irregularidades”, explicou Mateus. De acordo com ele, que foi liberado em seguida, “não pediram nem desculpa”.
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