A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou, nesta quarta-feira (15), um estudo de viabilidade e aproveitamento do terreno do aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste da capital. Pousos e decolagens foram suspensos nesta semana e o local deve ser desativado a partir de 1º de abril.

No terreno do aeroporto, a PBH planeja construir duas mil casas populares, uma UPA, um restaurante popular, parques, escolas, centros esportivos e áreas de lazer, além de centros comerciais e um polo industrial não-poluente. A previsão é que sejam investidos cerca de R$ 500 milhões.

Segundo o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, esses são projetos iniciais que, a partir de agora, passarão a ser detalhados e discutidos com a comunidade e demais envolvidos.

Nessa terça-feira (14), Fuad esteve em Brasília (DF) para tentar um acordo sobre a concessão do Carlos Prates. Um pedido formal de doação do terreno do governo federal à PBH foi feito nesta quarta ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

A suspensão das atividades no aeroporto ganhou força no último fim de semana, quando um médico morreu e sua filha ficou gravemente ferida, após a aeronave em que estavam cair sobre casas no Jardim Montanhês, que fica ao lado.

Próximas etapas
Para a transferência do terreno, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve emitir um documento chamado Notam (Aviso para Aeronavegantes) informando a desativação do aeródromo e a transição da gestão para a Prefeitura da capital.

Segundo a PBH, após a emissão desse documento, a gestão municipal pode começar a realizar as primeiras intervenções, como cercamento, vigilância da Guarda Civil Municipal e início da arborização de parte do terreno.

O passo seguinte é o trâmite da doação do terreno da União ao município (iniciado nessa terça) com o envio do ofício por parte do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

aeroporto carlos prates

pbh

prefeitura de belo horizonte

belo horizonte