
A Justiça vai ouvir 60 testemunhas de defesa da Cervejaria Backer no caso que investiga envenenamento com dietilenoglicol na cerveja Belorizontina. As audiências serão realizadas entre os dias 20 de março e 3 de abril. A determinação partiu do juiz Alexandre Magno de Resende Oliveira, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Em janeiro, completou-se três anos desde que as primeiras vítimas do envenenamento com a cerveja Belorizontina começaram a aparecer. Ao todo, dez pessoas morreram após ingerir dietilenoglicol - anticoagulante que vazou na linha de produção e acabou contaminando as cervejas da empresa.
Quatro vítimas e 23 testemunhas de acusação já prestaram depoimento em maio do ano passado, durante quatro dias de audiência no Fórum Lafayette. Dentre elas, parentes de vítimas, pessoas próximas e o delegado que conduziu o inquérito.
Em abril do ano passado, a empresa teve autorização para voltar a produzir na fábrica, localizada em Belo Horizonte. Na época, a Backer divulgou nota defendendo a segurança de seus produtos. “O processo de reabertura contou com o acompanhamento das autoridades e órgãos competentes e observou todos os critérios legais e técnicos”, divulgou, em nota.
A reportagem entrou em contato com a cervejaria Backer para comentara respeito desta etapa do julgamento, mas a empresa não se pronunciou até a publicação desta matéria.
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