Morte de escrivã

Caso Rafaela Drumond: delegado faz acordo para pagar multa de R$ 2 mil

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
28/11/2023 às 15:45.
Atualizado em 28/11/2023 às 15:52
 (Reprodução / Redes Sociais)

(Reprodução / Redes Sociais)

Foi acordado nesta segunda-feira (27), durante audiência do processo que apura a morte da escrivã da Polícia Civil, Rafaela Drumond, que o delegado investigado deverá pagar multa de R$ 2 mil. O caso será arquivado.

A defesa do delegado fez o acordo com o Ministério Público (MPMG) pelo crime de “condescendência criminosa’, que ocorre quando um funcionário público deixa de responsabilizar um subordinado que cometeu infração no exercício do cargo, ou não leva o fato ao conhecimento da autoridade competente.

O valor da multa será repassado para o Centro de Convivência e Permanência para idosos de Carandaí, uma instituição filantrópica. “Comprovado o pagamento, o inquérito será arquivado em relação do delegado”, informou o MP, em nota. 

Encontrada morta

A escrivã Rafaela Drumond foi encontrada morta pelos pais dentro de casa na noite de 9 de junho em Antônio Carlos. Ela atuava na delegacia da cidade vizinha, Carandaí, e antes de tirar a própria vida havia relatado a uma amiga que estava sendo vítima de assédio moral e sexual no trabalho.

Os superiores hierárquicos de Rafaela Drumond foram afastados da delegacia de Carandaí. Um delegado e um investigador foram transferidos para Conselheiro Lafaiete.

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