(Dirceu Aurélio / Imprensa MG / Divulgação)
Para lembrar a campanha "Janeiro Roxo", de conscientização da população sobre o enfrentamento à hanseníase, o auditório Juscelino Kubitschek, na Cidade Administrativa, região Norte da capital, sede do Governo de Minas, ganhou iluminação especial na noite desta sexta-feira (27).
Manchas dormentes, de cor esbranquiçada, avermelhada ou parda, são um dos principais sintomas da doença. Crônica e transmissível, a hanseníase é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, que atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais.
Se não for tratada adequadamente, a hanseníase pode ser incapacitante, gerando estigma e discriminação aos doentes. Por isso é importante que a população entenda os sinais e sintomas da doença, além da existência de tratamento com capacidade de cura, o que ajuda a combater o preconceito decorrente da falta de informação.
(Dirceu Aurélio / Imprensa MG / Divulgação)
O tratamento da hanseníase está disponível nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e dura de seis a 12 meses. Após a terapia, mesmo pacientes com a forma contagiosa da doença, cerca de 30% não transmitem mais a hanseníase. Familiares dos pacientes têm maior risco de desenvolvimento da doença, por isso também devem ser examinados e orientados.
Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) apontam que, entre 2017 e 2021, foram diagnosticados 4.856 novos casos de hanseníase no Estado.
Atualmente, em Minas, os pacientes com a doença são assistidos pelas equipes de atenção primária, serviços de atenção especializada, e centros de referência com atuação macrorregional, estadual e nacional. Também existem quatro casas de saúde (antigos hospitais-colônias) localizadas nos municípios de Bambuí (Casa de Saúde São Francisco de Assis), Betim (Casa de Saúde Santa Isabel), Três Corações (Casa de Saúde Santa Fé) e Ubá (Casa de Saúde Padre Damião).
Outras informações sobre a hanseníase podem ser obtidas no hotsite criado pela SES-MG.
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