A greve dos metroviários de Belo Horizonte, iniciada nesta segunda-feira (21), deixa todas as estações da capital fechadas e complica a rotina de quem precisa do transporte nesta manhã. A paralisação, definida em assembleia na semana passada, pegou muitos de surpresa.
Nas primeiras horas do dia, quem tentou pegar o trem na estação Vilarinho, em Venda Nova, deu de cara com as portas fechadas. O cenário fez com que muitos voltassem para a casa e perdessem o dia de trabalho. É o caso do eletricista Gleison Henrique de Andrade, de 35 anos.
“Fui pego de surpresa, mais uma vez. Não falam nada, é complicado. Trabalho no sentido Centro e moro em Venda Nova. Então o metrô é o meio de transporte que eu utilizo e agora, infelizmente, é voltar para casa, né? Muito pai de família perde o dia hoje”, disse.
Ao Hoje em Dia, o servidor público Marcos Augusto de Souza, de 28 anos, que utiliza o transporte todos os dias, reclama sobre a falta de avisos e serviço sucateado.
“Passo aqui todos os dias e ninguém avisou, ninguém falou nada. Só fecharam as portas. E isso é indignante. Está caótico, dependo 100% do metrô. Se não tiver, eu fico de mãos atadas e não tem como fazer nada”, afirmou.
Em BH, uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), obriga que os trens estejam em circulação durante os horários de pico enquanto ocorre a greve. A multa pelo descumprimeiro é de R$ 30 mil por dia.
A categoria, representada pelo Sindicato dos Metroviários (Sindimetro-MG), no entanto, afirma que o serviço apenas ficará em funcionamento das 10h às 17h.
A situação também mudou o dia da usuária Gisely de Souza Campos, de 25 anos, que tem o metrô como único meio de transporte. “Eles fecharam no horário que tem trabalhador pobre que precisa pegar o trem. E não tenho como pegar o ônibus. Se eu for trabalhar hoje, como que eu vou voltar para a casa?”, concluiu.
Protesto contra a privatização
Durante assembleia realizada na tarde de quarta-feira (16), os metroviários decidiram aderir a greve até que o governo federal esteja disposto a apresentar uma alternativa aos empregados em caso de privatização da CBTU. A informação foi confirmada pelo diretor do Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), Pedro Vieira.
(*) Com informações de Lucas Prates
(Lucas Prates)
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