
Os índices de monitoramento da pandemia continuam em queda em Belo Horizonte, mas a capital mineira enfrenta agora a falta de medicamentos para o tratamento de pacientes com a Covid-19. Esse foi um dos motivos que levaram o Executivo municipal a adiar a decisão de flexibilização do comércio na cidade.
"Em que pese a melhora dos índices de monitoramento, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 avalia as perspectivas de suprimento de insumos e medicamentos destinados à rede hospitalar de Belo Horizonte, para a tomada de decisões em relação à reabertura das atividades na cidade", disse a PBH, em nota.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (14), 84,8% dos leitos de UTI para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus, considerando redes pública e particular, estão ocupados. No caso de leitos de enfermaria, aa taxa está em 68,1%, em nível de alerta amarelo.
O RT, que mede o número médio de transmissões por infectado, vem tendo quedas consecutivas e chegou, nesta quarta, a 0,87. O indicador segue em alerta verde e significa que cada grupo de cem pessoas transmite a Covid-19 a outras 87.
Balanço
Belo Horizonte soma 160.095 casos confirmados da doença 3.763 mortes. O levantamento mostra que a cidade registrou 51 óbitos e 1.647 moradores infectados nas últimas 24 horas.
Até o momento, a primeira dose da vacina contra a Covid-19 já foi aplicada em 436.036 belo-horizontinos. Deste grupo, 137.417 tomaram as duas doses do imunizante.
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