após polêmica

Com o comércio fechado, ruas do centro da capital estão praticamente vazias no feriado

Vanda Sampaio
vsampaio@hojeemdia.com
15/04/2022 às 13:09.
Atualizado em 15/04/2022 às 14:39
 (Lucas Prates / Hoje em Dia)

(Lucas Prates / Hoje em Dia)

As ruas do centro de Belo Horizonte estão praticamente vazias neste feriado da Sexta-feira da Paixão (15). Com o comércio fechado, pouca gente se animou a sair de casa sabendo que enfrentaria a escala reduzida de ônibus e a greve do metrô.  

No entorno da Praça 7 não há quase nenhuma loja aberta. Até farmácias que costumam manter o funcionamento estão fechadas. 

Está difícil encontrar algum local até para comer. Lanchonetes e restaurantes também estão com as portas fechadas. Apenas as grandes redes funcionam.

A polêmica entre a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) e o Sindicato dos Lojistas (Sindilojas) deixou vendedores inseguros para convocar os funcionários, conforme mostrou o Hoje em Dia. 

(Lucas Prates / Hoje em Dia)

(Lucas Prates / Hoje em Dia)

A CDL/BH soltou um comunicado informando que os lojistas podiam convocar os funcionários. Já o Sindlojas disse que quem abrisse as portas corria o risco de ser multado em até R $ 4 mil. O valor pode ser dobrado em caso de reincidência.

Para a CDL, o comércio pode abrir na Sexta-Feira da Paixão  porque não há uma Convenção Coletiva ou Acordo Coletivo de Trabalho impedindo a utilização da mão de obra. 

Caso o comerciante decida abrir as portas, tem que conceder ao empregado uma folga compensatória ou pagar em dobro pelo feriado trabalhado. 

Já o Sindilojas BH informa justamente o contrário, alegando que uma lei, ainda em vigor, dispõe que o trabalho em feriados no comércio depende de autorização em Convenção Coletiva.

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