O retorno das festas juninas presenciais, inclusive o tradicional Arraial de Belô no próximo fim de semana, depois de dois anos de pandemia, aquece as vendas de artigos típicos, principalmente de vestuário, no comércio da capital mineira durante todo o mês de julho.

Na loja Depósito de Armarinho, no Centro de BH, apostou nas vendas de roupas de quadrilha e não se arrependeu. "As vendas cresceram 30% e superaram nossas expectativas. Nosso estoque de peças maiores está quase zerado", afirmou Márcia Rodrigues de Oliveira, gerente da loja.

Segundo a lojista, desde o início do mês a procura de vestidos e camisas de quadrilha dispararam e seguem com alta procura mesmo no fim do mês. "Tem muita festa agendada, inclusive para o mês de agosto, e o pessoal tem preferido investir em roupa nova para curtir a festa", explicou Márcia Oliveira.

A Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) de BH também está otimista com a volta das festas juninas. "Foram dois anos sem a realização do evento. Este ano, a cidade volta a realizar a festa e, com isso, as lojas que atendem ao segmento como tecidos, calçados, aviamentos, festas e decoração poderão alavancar as vendas, bem como o comércio do entorno da Praça da Estação, onde será realizado o evento", comentou o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.

(Divulgação/PBH)

Arraial de Belô de volta
A principal festa junina da cidade acontece no final do mês. O 43º Arraial de Belô espera reunir cerca de 140 mil pessoas no entorno da Praça da Estação nos próximos sábado (29) e domingo (30). Na programação, destaque para a apresentação de 24 quadrilhas do Grupo de Acesso do concurso municipal.

A festa continua no mês seguinte. Em 6 e 7 de agosto vão entrar em cena as 14 quadrilhas do Grupo Especial. Para avaliar as apresentações, a comissão julgadora levará em conta os seguintes quesitos: conjunto, coreografia, caracterização, marcador e casal de noivos.

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