Compra de direitos autorais de livro sobre goleiro Bruno por Globo gera polêmica nas redes

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
Publicado em 10/01/2020 às 15:46.Atualizado em 27/10/2021 às 02:15.

A confirmação da Rede Globo de que comprou os direitos do livro “Indefensável — O Goleiro Bruno e a História da Morte de Eliza Samudio”, da editora Record, é um dos assuntos mais comentados por internautas brasileiros nesta sexta-feira (10). O material, que trata do assassinato da ex-amante do goleiro Eliza Samudio, em 2010, deve ser usado em uma série sobre crimes de repercussão no país.

Entre as pessoas que se manifestaram contra uma encenação sobre o homicídio pelo qual o atleta foi condenado, está a novelista Gloria Perez, que tuitou: “Só pode ser piada! E de mau gosto!”.

Até mesmo Juliana Paes, um dos maiores nomes da emissora, se manifestou, chamando seus seguidores no Instagram a compartilharem fotos com a hashtag #meuídolonãoéfeminicida. A atriz não cita a polêmica em torno da possível série da Globo, mas faz questão de relembrar o discurso feito pela jornalista baiana Jessica Senra, que criticou uma possível contratação de Bruno pelo Fluminense de Feira de Santana. Frente à repercussão negativa, o clube desistiu do goleiro, que cumpre pena em regime semiaberto.

Em apenas uma hora, a postagem de Juliana Paes teve mais de 42 mil curtidas:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Juliana Paes Actress Brazil (@julianapaes) em

De acordo com o colunista Leo Dias, do UOL, a Globo quer que o papel de Eliza Samúdio seja interpretado por Vanessa Giácomo. A diretora do projeto, Amora Mautner, disse ao colunista que o roteiro está nas mãos de Lucas Paraíso, o mesmo de “Sob Pressão”. Amora também esteve à frente da série Assédio, sobre os crimes do médico Roger Abdelmassih.

O mineiro Bruno Fernandes das Dores de Souza foi preso em 2010 por participação no sequestro e assassinato de Eliza Samudio, mãe de seu filho, Bruninho. Em 2013, foi condenado a 22 anos e três meses de prisão. Em julho de 2019, ele conseguiu progressão de pena para o semiaberto domiciliar.

Veja algumas postagens sobre a possível série em torno do caso Eliza Samudio:

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