Após o laudo da Polícia Civil apontar a presença de substância tóxica na cerveja Belorizontina, a Backer anunciou que, por precaução, irá recolher os lotes "L1 1348" e "L2 1348" do produto. As investigações prosseguem para verificar se a bebida contaminada provocou a doença misteriosa, que já deixou uma pessoa morta em Juiz de Fora (Zona da Mata) e outras setes internadas em hospitais da metrópole.
De acordo com o documento, em duas amostras colhidas da cerveja pilsen foram identificadas a presença de dietilenoglicol (DEG), que pode provocar intoxicação.
Se você comprou alguma unidade da cerveja Belorizontina, a informação sobre o lote de produção da bebida pode ser conferida no rótulo da marca, normalmente junto da data de validade da bebida.
Nos vasilhames, na parte do rótulo, há um espaço no canto inferior onde pode ser conferida a validade e lote do produto. Veja abaixo.

Rótulo dentro da LEI
Toda embalagem de cerveja deve conter informações dentro da legislação, rotulada por motivos legais, econômicos e comerciais. No caráter econômico e comercial, o rótulo deve esclarecer, para o consumidor, quem é o produtor e qual produto. O objetivo é assegurar a segurança alimentar, a rastreabilidade e a confiabilidade de mercado entre quem produz e quem consome.
Confira nota da Backher:
Após entrevista coletiva nesta tarde (9/10), a Polícia Civil divulgou laudo informando que a substância dietilenoglicol foi identificada em duas amostras recolhidas da cerveja Belorizontina na casa de clientes, que vieram a desenvolver os sintomas. Vale ressaltar que essa substância não faz parte do processo de produção da cerveja Belorizontina, fabricada pela Cervejaria Backer.
Por precaução, os lotes em questão - L1 1348 e L2 1348 - citados pela Polícia Civil, e recolhidos na residência dos consumidores citados, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado. A Cervejaria Backer continua à disposição das autoridades para contribuir com a investigação e tem total interesse que as causas sejam apuradas, até a conclusão dos laudos e investigação.

Com Maiara Brito, sob supervisão de Gledson Leão.
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