Patrimônio Cultural Imaterial

Comunidade dos Arturos ‘oferece flores’ à Nossa Senhora durante Torcida de Deus, no Mineirão

No início de junho, o grupo foi reconhecido como patrimônio imaterial de Minas

Bernardo Haddad
Publicado em 19/06/2025 às 17:00.Atualizado em 19/06/2025 às 18:38.
Comunidade dos Arturos ‘oferece flores’ à Nossa Senhora durante Torcida de Deus (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
Comunidade dos Arturos ‘oferece flores’ à Nossa Senhora durante Torcida de Deus (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

A Comunidade dos Arturos se apresentou no gramado do Mineirão nesta quinta-feira (19) durante o maior evento católico de Minas, a Torcida de Deus, que reúne cerca de 50 mil fiéis no Gigante da Pampulha. Com a canção “Caindo Flores”, o grupo homenageou Nossa Senhora, “oferecendo flores à mãezinha”. 

Um dos líderes do grupo de manifestação cultural e religiosa afro-brasileira, José Bonifácio, mais conhecido como “Zé Bengala”, celebrou a oportunidade de se apresentar para um público tão grande de católicos. 

“Um momento de muita alegria, nos apresentarmos para umas 50 mil pessoas. A maior alegria é fazer parte da torcida de Deus. Somos católicos, temos muita fé, então a maior alegria é poder torcer para o nosso pai”, destaca. 

O grupo conta com mais de 30 participantes, de crianças a idosos, preservando a tradição e as riquezas culturais dos povos originários de Minas. 

No início de junho, a Comunidade Quilombola dos Arturos foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais, por unanimidade, por meio do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep). Zé Bengala celebrou o reconhecimento, que coroa a luta e manifestação cultural do grupo. 

“O reconhecimento foi maravilhoso. Foram muitos anos lutando por isso. Hoje, graças a Deus, temos o direito de ir e vir e apresentar as nossas tradições sem problemas”, disse.

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