A partir de agora, os moradores de Belo Horizonte vão contar com mais 400 carros da categoria Táxi Premium. A nova modalidade já havia sido anunciada há cerca de um ano e meio quando a Prefeitura de Belo Horizonte instituiu uma comissão formada por vereadores, técnicos da BHTrans e taxistas para analisar o impasse entre empresas de aplicativos e taxistas. A ideia é ter um veículo mais confortável e que possa concorrer com os aplicativos, segundo a empresa de transporte da capital. Os novos veículos devem ser pretos.

Nesta quarta-feira (31), foi publicada no Diário Oficial do Município a autorização para entrada dessa nova categoria no mercado. De acordo com a assessoria de comunicação da BHTrans, em breve, a categoria Táxi Premium também terá um aplicativo para que os usuários possam solicitar os veículos e realizar uma avaliação da qualidade do serviço ofertado, semelhante ao que já ocorre nos aplicativos Uber e Cabify.

Atualmente, o valor da bandeirada é R$4,70, sendo cobrado R$2,73 na bandeira 1 e R$3,28 na bandeira 2 (de segunda à sexta entre 22h es 6h e aos sábados a partir das 14 horas). A hora parada é R$26,23.

A frota de táxi de BH é de 7.332 carros, que atendem também municípios da Região Metropolitana como Contagem, Ibirité, Ribeirão das Neves e Sabará. 

Mudanças

De acordo com o edital de licitação, foram selecionadas 600 permissões do serviço de táxi para pessoas jurídicas, sendo 200 para a categoria convencional e 400 categoria Premium. As permissões terão um prazo de delegação por 25 anos, improrrogáveis, contados a partir da publicação da homologação no DOM. 

A portaria altera ainda alguns itens do Regulamento do Serviço Público de Transporte por Táxi do Município de Belo Horizonte. A partir de agora fica autorizado o uso do banco traseiro da 3ª fileira em veículos de maior capacidade assim como o uso de película (insulfilm) incolor para  proteção dos operadores contra os raios solares. Os táxis acessíveis agora têm permissão para usar o kit de Gás Natural Veicular (GNV).

Foi autorizada também a redução da prestação de serviço para 24 horas semanais aos permissionários com 65 anos ou mais. Já aos permissionários até 65 anos, permanece a exigência das 36 horas semanais, cabendo ao seu condutor auxiliar complementar dar continuidade ao trabalho do titular.

E por último ficou autorizado o engate ou suporte de reboque para o transporte de bicicleta.

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