No sábado

Consumidores devem gastar 60% a mais com presentes para o Dia das Crianças

Pesquisa da CDL aponta que maioria vai escolher pagamento à vista e gastar, em média, R$ 206,67 por item

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 10/10/2025 às 10:48.Atualizado em 10/10/2025 às 10:52.
 (Valéria Marques/ Hoje em Dia)
(Valéria Marques/ Hoje em Dia)

Consumidores de Belo Horizonte devem gastar 57,6% a mais com presentes para o Dia das Crianças - celebrado no próximo domingo (12) -, aponta pesquisa divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de BH (CDL-BH). O levantamento indica que o gasto médio deve ser de R$ 206,67, valor que indica uma alta de quase 60% em comparação com 2024, quando o tíquete médio foi de R$ 131,14. 

Conforme a CDL, o pagamento à vista deve liderar a escolha dos consumidores para as compras do Dia das Crianças. De acordo com a pesquisa, 73,9% dos pais e responsáveis planejam optar pela modalidade, nos seguintes formatos: PIX (30,1%), dinheiro (21,4%), cartão de débito (14,6%) e à vista no crédito (7,8%). Já o pagamento parcelado foi apontado por 21,4% dos entrevistados, com uma média de quatro parcelas.

O presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, atribui a preferência por pagar à vista a dois motivos principais: a proximidade do recebimento de salário e a cautela para evitar dívidas.

"A data será próxima ao quinto dia útil, o que vai permitir o pagamento à vista. Além disso, os consumidores estão mais cautelosos e não querem se endividar à médio prazo, especialmente neste período que é marcado de festas e comemorações", explica.

Compras em lojas físicas

A pesquisa ainda mostra que 52% dos consumidores pretendem realizar as compras em lojas físicas. Por outro lado, consumidores de Belo Horizonte consideram que fatores como filas longas e lotação (13,5%), atendimento ruim (9%), pouca variedade de produtos (6,5%) e congestionamento no trânsito (6%) podem tornar a experiência insatisfatória.
 
De acordo com o presidente da CDL/BH, ainda que o consumidor brasileiro tenha o hábito de comprar de última hora, os impactos dessa alta demanda podem ser amenizados com uma preparação do comerciante. 

“É muito importante que o lojista se organize com antecedência para este aumento de movimento. Para isso ele pode criar um fluxo de atendimento e pagamento que não gere esperas longas, organizar estoques e gôndolas com os produtos de maior saída com fácil acesso e ter embrulhos de presentes organizados, entre outras facilidades. Isso faz com que o consumidor tenha uma boa impressão e retorne nas próximas datas como Black Friday e Natal”, sugere.

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