Coronavírus muda rotina de agentes de combate a endemias, mas 'caça' ao Aedes continua em BH

Renata Evangelista
rsouza@hojeemdia.com.br
26/03/2020 às 14:46.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:05
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

Há nove dias, a pandemia do novo coronavírus mudou radicalmente a rotina dos belo-horizontinos. Ruas quase desertas e comércios fechados são algumas das alterações vividas pelos moradores da capital. Mas um hábito não pode ser deixado de lado: o combate ao mosquito Aedes aegypti.

Em Minas, neste ano, a dengue já matou duas pessoas e fez 35.639 casos prováveis - que incluem os suspeitos e confirmados. Por isso, a prefeitura de BH manteve as vistorias realizadas pelos agentes de combate a endemias. Mas, por segurança, também fez modificações no serviço desenvolvido pelos trabalhadores.

A partir de agora, eles devem manter a distância mínima de pelo menos um metro do morador da casa vistoriada. Além disso, não devem entrar em domicílios que hajam pessoas com sintomas respiratórios. No caso das fiscalizações de imóveis e prédios com grande circulação de pessoas, a recomendação é fazer as vistas nos períodos de menor fluxo.

"O trabalho dos agentes precisa ser mantido devido ao risco ambiental de doenças que podem ser transmitidas pelo Aedes aegypti", reforçou a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) em nota. Vale lembrar que 80% dos focos do mosquito estão dentro das residência. 

Cuidado

Os primeiros meses do ano geralmente são os mais críticos com relação aos casos de dengue por causa da chuva e calor - ambientes propícios para proliferação do mosquito. Por isso, o Ministério da Saúde recomendou que a população aproveite a quarentena para deixar o quintal em ordem.

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