Uma rede solidária para monitoramento, remanejamento de estoques e empréstimos de medicamentos durante a pandemia do novo coronavírus foi criada em Minas Gerais entre entidades que prestam serviço de saúde.
Hospitais públicos, filantrópicas ou conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) devem informar, semanalmente, à Secretaria de Estado de Saúde (SES) a quantitativo de estoques dos medicamentos indicados para o tratamento da doença. A consolidação e análise dos dados serão realizadas pela SES, que encaminhará relatório periódico aos Comitês Macrorregionais Covid-19.
A deliberação, por sugestão do Ministério Público, foi publicada em edição extra do Diário Oficial de Minas Gerais no último sábado (4) e trata da articulação e integração de prestadores de serviço diante da insuficiência e escassez temporária de 22 medicamentos utilizados em procedimentos hospitalares.
Segundo o MPMG, "o objetivo é identificar alternativas para enfrentamento do desabastecimento do mercado de medicamentos anestésicos e propor a organização de uma rede solidária que promovesse o remanejamento de estoques entre setores públicos e privados, a fim de evitar desassistência neste momento de pandemia".
A cooperação deve considerar a proximidade geográfica entre as instituições hospitalares, as boas práticas de vigilância sanitária em relação ao transporte e acondicionamento dos insumos e o cumprimento das obrigações acordadas entre as instituições.
Covid-19
Com 1.271 casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24 horas, Minas ultrapassou a marca de 60 mil infectados pela doença, conforme balanço da Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgado nesta terça-feira (7). Agora, o Estado contabiliza 60.897 doentes.
O número de mortes saltou de 1.230 para 1.282, um aumento de 52 óbitos de segunda para terça. O boletim mostra ainda que o vírus está presente em 734 municípios - três a mais em relação ao levantamento anterior. Desse total, 276 confirmaram mortes.