(Reprodução/TV Senado)
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouve pela segunda vez, nesta terça-feira (8), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A reconvocação foi decidida logo após o primeiro depoimento, colhido em 6 de maio, sob a justificativa de que ele teria deixado de responder a muitas perguntas.
Durante a CPI, os senadores devem abordar a decisão do governo federal por sediar a Copa América e a suposta influência de um "gabinete paralelo" nas decisões sobre a pandemia. O depoimento, marcado para às 9h, foi antecipado depois que o país decidiu receber a competição, que ocorrerá entre os dias 13 de junho e 10 de julho, e após as declarações da infectologista Luana Araújo, na última quarta (2).
“Ele estava ontem com o presidente da República inaugurando a Copa América. Dia 8, Marcelo Queiroga”, disse o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) ao anunciar a data do depoimento.
Na reunião do dia 1º, os senadores também criticaram a decisão do país. A discussão prosseguiu na reunião de quarta, quando o relator Renan Calheiros (MDB-AL), avaliou que o episódio seria mais um sinal da falta de autonomia do Ministro da Saúde. “Esse episódio da Copa América, em que ele se calou como Ministro da Saúde e preferiu ser ministro do silêncio, demonstrou, de uma outra forma, que a autonomia realmente não existe”, apontou.
Marcelo Queiroga será a primeira pessoa a prestar dois depoimentos à CPI. Acompanhe ao vivo:
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