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Damião, Zema e outras autoridades prestam homenagens a Lô Borges

Cantor e compositor mineiro morreu na noite de domingo (2)

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 03/11/2025 às 11:12.Atualizado em 03/11/2025 às 12:37.

O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e outras autoridades lamentaram nesta segunda-feira (3) a morte do cantor e compositor mineiro Lô Borges, aos 73 anos. O cantor mineiro morreu na noite de domingo (2) após ficar 15 dias internado tratando uma intoxicação medicamentosa. 

Pelas redes sociais, Damião afirmou que a música e a obra artística de Lô ficarão “eternamente nas esquinas de nossa mente”. 

"Porque se chamavam homens / Também se chamavam sonhos / E sonhos não envelhecem". Lô Borges se foi. Sua música e sua obra artística ficarão eternamente nas esquinas de nossa mente. Meus sentimentos a toda família Borges, aos amigos e aos fãs desse grande artista”, publicou. 

Zema também prestou homenagem ao cantor e compositor pelas redes sociais. “Minas perde hoje um de seus maiores artistas. Lô Borges levou o nome do nosso estado e do Clube da Esquina para o mundo, com talento e sensibilidade únicos. Sua música seguirá inspirando gerações. Meus sentimentos à família, aos amigos e aos fãs”, escreveu.

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) também lamentou a morte do cantor. A casa destacou a importância de Lô Borges para a música mineira, citando clássicos como “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “Tudo Que Você Podia Ser”, “O Trem Azul”, “Clube da Esquina nº 2”, “Para Lennon e McCartney” e “Feira Moderna”.

“Neste momento de despedida, a Assembleia se solidariza com os familiares, amigos e admiradores, reafirmando o legado que Lô Borges deixa para Minas Gerais”, escreveu o perfil da ALMG. 

Por nota, o Governo de Minas decretou luto oficial de três dias e disponibilizou o Foyer do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes para a realização do velório na terça-feira (4).

Lô Borges estava internado desde 17 de outubro, tratando uma intoxicação medicamentosa. Dias depois, o cantor e compositor precisou ser submetido à ventilação mecânica, seguido de uma traqueostomia. Ainda não há informações sobre velório e enterro. 

Trajetória de Lô Borges 

Lô Borges começou na música ainda na infância, influenciado por uma família numerosa. Ele aprendeu a tocar violão, formou bandas na adolescência com seus irmãos e se reunia em esquinas do bairro Santa Tereza, região Leste de BH e coração do MPB mineiro, para tocar e ouvir música com amigos, como Milton Nascimento.

Essa interação entre amigos, bares e música, combinada com o aprendizado teórico da Bossa Nova e a inspiração nos Beatles, moldou o estilo que mais tarde o levaria ao projeto "Clube da Esquina".

Considerado um dos maiores e mais importantes discos da música brasileira, o álbum “Clube da Esquina” foi lançado em 1972 por Lô Borges, em parceria com Milton Nascimento. Canções como "Um Girassol da Cor do Seu Cabelo" e "Clube da Esquina nº 2" são frutos dessa parceria.

No mesmo ano, Lô lança seu primeiro álbum solo, auto intitulado “Lô Borges”. O disco ficou popularmente conhecido como o “Disco do Tênis”, por conta da foto de seu tênis na capa.

O repertório de Lô conta com grandes sucessos da MPB, como “O Trem Azul”, "Paisagem da Janela", "Cravo e Canela", "Um girassol da cor do seu cabelo”, “Tudo Que Você Podia Ser” e “Nada Será Como Antes”

O artista teve ainda composições gravadas por grandes nomes da música brasileira, como Tom Jobim, Elis Regina, Milton Nascimento, Flávio Venturini, Beto Guedes, 14 Bis, Skank e Nando Reis.

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