Um depósito, localizado no Centro de Belo Horizonte, era utilizado como “ponto de distribuição” de garrafas para a falsificação de bebidas, segundo a Polícia Civil (PC). O local foi interditado na quinta-feira (17), após agentes comparecerem ao galpão e apreenderem 15 mil garrafas vazias que seriam adulteradas.
Segundo o delegado Rafael Alexandre de Faria, as garrafas eram armazenadas e preservadas com tampas e rótulos e depois eram reutilizadas com líquidos não confiáveis. O dono do imóvel não foi preso, mas segue sendo investigado pela polícia.
“Não houve prisão pois não foi localizada a bebida, mas temos convicção de que as garrafas eram de fato destinadas a falsificação, então a participação do proprietário está sendo investigada. Ele foi conduzido e não quis se pronunciar e nem colaborar com as investigações”, afirma.
O local era utilizado como ponto de armazenamento e preparação de insumos utilizados na falsificação de bebidas destiladas como gin, whisky, vodka, tequila e outros.
Sobre os casos de metanol, o delegado conta que a Polícia Civil “trabalha incessantemente para combater a bebida irregular”. “Se combatermos a falsificação de bebidas, automaticamente, atingiremos qualquer falsificação com metanol”.
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